segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Servidor não paga repasse e é demitido pelo PSC

Dois e-mails do presidente vice-líder do PSC na Câmara, Zequinha Marinho, comprovam que o partido obriga os funcionários que trabalham para o partido a contribuírem com 5% dos seus salários. O assessor de imprensa Humberto Azevedo, que nunca foi filiado ao PSC, foi demitido após negar-se a pagar a quantia. Contratado por Marinho para ganhar R$ 3,8 mil, ele se negou a repassar R$ 190 ao partido. O jornalista foi à Justiça, já que uma resolução do TSE de 2005 proibiu o pagamento até de funcionários filiados a legendas. Em mensagem para Azevedo em 30 de março deste ano, o deputado Marinho é claro. “Diante da impossibilidade de Vossa Senhoria autorizar o débito de 5% (…) do Partido Social Cristão, ficou determinada sua exoneração”, diz o presidente regional da legenda, conforme reproduz o site Congresso em Foco. Humberto pede que o PSC lhe pague uma indenização de R$ 350 mil por danos morais e lucros cessantes.

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