A extração ilegal de areia no Parque das Dunas, no Litoral Norte da Bahia, tem devastado a Área de Proteção Ambiental (APA) Joanes Ipitanga, espaço demarcado desde 1999 pelo governo estadual e que se divide entre sete cidades da Região Metropolitana de Salvador (RMS). Ao lado do Condomínio Busca Vida, cavadores clandestinos retiram o mineral, que é levado por caçambas para canteiros de obras e lojas de material de construção da região. A atuação caracteriza crime ambiental, já que a extração de areia no terreno não possui autorização obrigatória do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). Segundo o geólogo Rodrigo Lanfranchi, fiscal do DNPM, pelo menos 50 mil m³ de areia já foram retirados do local, mas o volume pode ser ainda maior. Como o metro cúbico do mineral é vendido, em média, a R$ 10, pode-se dizer que mais de R$ 500 mil em areia já foram levados. “Apreender um trator ou uma caçamba é uma coisa, mas se a gente pega um homem com uma pá, como é que vai dar um flagrante?”, pondera, em entrevista ao jornal Correio.
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