A cada dia que passa a política itabunense cria contornos dignos da desmoralização. E quem vivencia isso de perto é o outrora “glorioso” Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), responsável pelo soerguimento da economia e da política brasileira.
Os “tucanos” ficaram 10 no poder maior da República, com assento na Presidência (dois anos com Itamar Franco e oito com Fernando Henrique Cardoso), mas, pelo que se observa, continuam neófitos na política. Pelo menos no que concerne aos “tucanos” baianos.
Em Itabuna, os “tucanos”, ou quem se aboletou na legenda, despreza o poder e tenta alugar o partido ao prefeito Capitão Azevedo, do DEM. Se antes o prefeito alugou apenas um “puxadinho”, agora quer ocupar todo o “patrimônio” político do PSDB.
Desde a posse de Azevedo que o deputado estadual Augusto Castro “vende” seus préstimos ao prefeito. Não contente, quer entregar o partido inteiro, à custa de empregos para apaniguados (não precisa trabalhar), além de negócios outros, bastante lucrativos, por sinal.
Na esteira, eis que aparece outro “tucano”, esse reprovado nas urnas, João Almeida, ávido para fazer mais um “negocinho” com o prefeito Capitão Azevedo. Mas essas transações não envolvem coisas particulares e sim coisas e instituições públicas, todas conseguidas através do suado trabalho dos pobres contribuintes.
Mas a insistência do deputado estadual e do ex-deputado federal esbarra na teimosia de presidente do Diretório Municipal do PSDB, o jornalista José Adervan, que defende candidatura própria. O negócio de Adervan é promover o crescimento do partido, fazendo com que volte ao centro do poder.
Já o negócio dos deputados, atuais ou ex, é promover o crescimento individual (deles, claro), usando as benesses da máquina pública para tentar voltar a Brasília, do caso do ex, ou de permanecer na “crista da onda”, caso do estadual, não importando que preço pagar.
Quanto ao partido: simples, afundando um, muda para outro, de preferência que tenha condições de ser manobrado como o anterior.
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