O deputado presidente do PMDB baiano, Lúcio Vieira Lima, revela que o diálogo entre as principais lideranças da oposição na Bahia, incluindo além do seu partido, o DEM, o PSDB, o PPS e o PR, comandado por César Borges, está fluindo como se esperava e tende a se ampliar. O objetivo é a união oposicionista para a sucessão municipal de Salvador, com um candidato único que represente as legendas, e, em continuidade, para o governo da Bahia em 2014. Suas revelações coincidem com ACM Neto, feitas no programa Bahia Notícias no ar, da rádio Tudo FM. Neto diz que a união se espraia pelos principais municípios interioranos e ganha força. Informa, ainda, que o DEM atravessa um processo de renovação, com a filiação de novos políticos, em substituição aos antigos, que se dispersaram com a diáspora da legenda e aderiram ao governo, onde tentam sobreviver. Lúcio Vieira Lima vê um quadro onde projeta que essa união oposicionista fará o governador Jaques Wagner, “que é um grande articulador, mas não tem a menor vocação para gestor”, tenderá a conversar com pré-candidatos do seu agrupamento partidário, como, por exemplo, Alice Portugal, do PCdoB, para aglutiná-los a todos em trono do deputado Nelson Pelegrino. “Assim, teremos um quadro plebiscitário”, no que concorda ACM Neto para que a decisão do pleito municipal ocorra em primeiro turno, O deputado Antônio Imbassahy, dos tucanos, também raciocina de igual maneira e diz que o que importa para as oposições na Bahia é a união de todos para, depois, decidir-se o candidato. “Primeiro, para a sucessão de Salvador e, em continuidade, para a sucessão estadual em 2017”. Por ora, o que se observa é que estão a se manifestar de forma afinada, sem discrepância. Se chegarão a bom temo, o futuro dirá.
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