sábado, 13 de fevereiro de 2016

Temer diz que combate ao Aedes precisa de mobilização da sociedade

Temer diz que combate ao Aedes precisa de mobilização da sociedade - notícias em Paraná
Vice-presidente Michel Temer participou de ação contra o Aedes aegypti em Curitiba (Foto: Reprodução/RPC)
O vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB) esteve em Curitiba neste sábado (13) participando da mobilização nacional contra o mosquito Aedes aegypti – vetor de doenças como a dengue, o vírus da zika e a chikungunya. Temer ressaltou a necessidade de toda a sociedade brasileira se engajar no combate ao mosquito.
saiba maisMais de 350 cidades fazem ação contra o Aedes aegypti
Além de Temer, a presidente Dilma Rousseff (PT) e ministros participam da ação em todo o Brasil. “Evidentemente que essa movimentação é uma movimentação simbólica, porque também não adianta apenas que a União, estados e municípios se incorporem nesse trabalho. É preciso que o Brasil inteiro nele se incorpore. Portanto, é uma mobilização da sociedade brasileira”, ressaltou Temer.
O vice-presidente acompanhou o início da ação educativa contra o Aedes aegypti que mobiliza 2,3 mil militares do Exército e da Aeronáutica. Ao longo do dia, eles devem distribuir material informativo para a população em diferentes regiões da cidade.
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As sete unidades de Exército e Aeronáutica se dividem em visitas que contemplam os bairros: Boqueirão, Hauer, Guabirotuba, Fanny, Lindóia, Guaíra, Parolin, Prado Velho, Fazendinha, Portão, Água Verde, Santa Quitéria, Seminário, Batel, Bigorrilho, Mercês, Jardim Botânico, Rebouças, Alto da XV, Centro, Cristo Rei, Tarumã, Jardim Social, Hugo Lange, Cabral, Ahú, Bom Retiro, Centro Cívico, São Francisco, Alto da Glória, Bacacheri e região do Parque Barigui.
Além das ações deste sábado, a partir de segunda-feira (15) os militares começam uma operação de varredura para remover criadouros de mosquitos, aplicar água sanitária e orientar donos de imóveis.
Na segunda e na terça-feira as ações ocorrem em imóveis do Centro. Na quarta-feira os bairros visitados serão Jardim Botânico e Cristo Rei. O Rebouças será visitado na quinta-feira, e Santa Quitéria recebe os militares na sexta.
Em todo o estado
Além de Curitiba, outras 19 cidades com batalhões participam da mobilização deste sábado. As cidades também integram as três fases da mobilização das Forças Armadas. A deste sábado, de distribuição de material educativo, as vistas domiciliares, e, por último as ações de conscientização em escolas.
Em Paranaguá, a cidade com o maior número de casos confirmados de dengue no estado e que vive situação de epidemia, a Aeronáutica já age desde sexta-feira (12) e também neste sábado em um mutirão de limpeza. São 150 militares que trabalham junto de 200 profissionais da prefeitura municipal e 20 servidores do estado. Neste sábado, o grupo ganha reforço de 60 profissionais da Marinha.
Já em Cascavel, no oeste, uma ação ostensiva está programada para segunda-feira (15) a partir das 7h30 na prefeitura municipal.
Números
O último boletim divulgado pela Secretaria de Saúde (Sesa) mostra que em todo o estado são 4.806 casos de dengue confirmados desde agosto de 2015, sendo 586 importados de outras localidades.
Além disso, 14 cidades estão em estado de epidemia: Rancho Alegre, Santo Antônio do Paraíso, Mamborê, Cambará, Munhoz de Mello, Itambaracá e Guaraci, Assaí, e Rolândia, no norte; Nova Aliança do Ivaí, Tapira, e Santa Isabel do Ivaí, no noroeste; Santa Terezinha de Itaipu, no oeste; e Paranaguá, no litoral.
Para que seja considerada epidemia, é preciso a confirmação de mais de 300 casos a cada 100 mil habitantes. O estado de alerta é decretado a partir do momento em que os registros ficam acima de 100 casos a cada 100 mil habitantes.
Já são seis mortes por dengue no estado em 2016: uma em Curitiba; quatro em Paranaguá, no litoral; e uma em Foz do Iguaçu, no oeste. Outros nove casos ainda estão em investigação, conforme a Sesa.
O informe técnico apresentou ainda 25 casos vírus da zika confirmados no estado. Do total, 11 são importados e três autóctones, ou seja, contraídos no próprio município. Dois casos são de Colorado, região noroeste do estado, e um de Londrina, no norte. Os outros 11 casos estão em investigação para determinar a origem da doença, se é importada ou autóctone.
Ainda de acordo com a Sesa, houve ampliação do número de confirmações de chikungunya no Paraná. Agora são 11 casos neste período epidemiológico. Apenas um deles é autóctone, contraído no município de Mandaguari, na Região de Maringá, no norte.
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Fonte da noticia: G1 

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