segunda-feira, 26 de março de 2012

O TRÂNSITO EM ITABUNA ESTÁ UM CAOS

 
Não resta dúvida que na atual gestão da Prefeitura de Itabuna importantes realizações foram registradas no sistema viário da cidade. A reurbanização da avenida Amélia Amado, daavenida Pedro Jorge e construções de pontes em bairros da periferia, fazem parte desse esforço digno de ser aplaudido. É um dos maiores problemas urbanos o impressionante volume de automóveis despejados nas ruas de todas as cidades brasileiras. Trata-se de um movimento irrefreável provocado pelo aumento do poder aquisitivo, pela alta capacidade industrial do setor automotivo e pela exaustão do sistema de transporte público urbano. Cada novo veículo não substitui um carro antigo; soma-se a ele. Itabuna é flagelada por este drama com particular intensidade. Só em 2011 foram produzidos 3,8 milhões de automóveis no Brasil, sem contar as motos. Nosso País assoma a condição de 5º maior produtor de veículos automotores do mundo. E nada indica que este promissor mercado venha a desaquecer nos próximos anos. Planejar o trânsito passa a ser uma ação estratégica urgente, imediata. E planejar o trânsito não se resume a projetar e executar novas pistas, pontes e equipamentos do gênero. São obras indispensáveis, mas para desafogar o tráfego são necessárias mais medidas. Disciplinar o fluxo de veículos é uma dessas iniciativas – por sinal a mais barata e eficiente de todas. De pouco adiantarão novas avenidas e pontes, se não forem cumpridas as normas do trânsito. Em Itabuna campeia o descontrole nas ruas. Estaciona-se em todos os lugares, mesmo debaixo de placas de “proibido parar”, num descalabro tão medonho que passou a ser “norma” o acendimento do sinal de alerta como se o pisca-pisca fosse salvo-conduto para a infração descaradamente cometida. A impressão que se tem é da renúncia do poder público ao dever de fiscalizar. O caos se espalha pelas artérias do centro da cidade e ameaça a irradiar-se pelas vias da periferia, numa contaminação  

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