Segundo fontes ouvidas pelo UOL, o recado tem como meta manter a frente com os mesmos ideais de Campos, e assim espantar um possível clima de frustração pela perda do principal líder.
"Renata deverá dar um recado que o desejo de Eduardo é que a luta dele prossiga", disse o irmão de Eduardo, Antonio Campos.
Um dos principais motivos para levantar o ânimo é tentar reverter o cenário desfavorável do candidato ao governo do Estado de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB).
Pesquisa Datafolha divulgada na sexta-feira (15) apontou Armando Monteiro (PTB) com 47% e Câmara com apenas 13%.
Nesse dias, Paulo Câmara não concedeu entrevistas. Chegou-se até a se especular que o nome dele poderia ser substituído, mas pessoas mais ligadas a Campos descartam a ideia, o que deve ser ratificado por Renata.
"Não tem clima para conversar nada de política. Não é hipocrisia, estão todos muito abalados", disse um assessor próximo ao candidato, um dia após o acidente.
Amigo da família, Câmara viajou a São Paulo para ajudar nos trâmites da liberação do corpo. Voltou no sábado à noite, junto com o caixão, e manteve-se recluso durante todo o velório e enterro, sem conceder entrevistas.
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