terça-feira, 11 de novembro de 2014

Professor droga adolescentes e estupra aluna durante aula particular

Caso aconteceu no Rio de Janeiro com alunos do ensino fundamental
Um professor de História de ensino fundamento da cidade do Rio de Janeiro, está sendo denunciado pelo Ministério Público do RJ por supostamente ter organizado uma festa regada à álcool, drogas e sexo para seus alunos.
Gustavo Montalvão Freixo, de 31 anos, usava a desculpa de que iria oferecer aulas particulares e reuniu alunos do 9º ano do ensino fundamental na casa de um dos estudantes. A mãe do menino estava no trabalho, e segundo a dona de casa, a tal aula não chegou a acontecer.
Com a desculpa de oferecer aulas particulares, Gustavo Montalvão Freixo, de 31 anos, teria reunido os alunos do 9º ano do ensino fundamental na casa de um dos meninos, enquanto a mãe dele estava no trabalho, no dia 9 de outubro. Segundo a dona da casa, a aula não aconteceu.
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Professor acusado de dar drogas a estudantes e abusar de adolescente/Foto: Reprodução
“O que aconteceu foi droga e abuso sexual de menores. Havia cinco meninas e dois meninos na minha casa.”
Na denúncia, o MP afirma que Gustavo cobrou R$ 25 pela aula extra. O promotor Alexandre Themístocles afirma que o professor distribuía a droga de acordo com o pagamento dos alunos. Apenas um dos adolescentes teria recusado o LSD. Após drogar os alunos, o professor teria praticado atos libidinosos com duas alunas e feito sexo com uma terceira.
A história só foi descoberta quando o pai de uma das alunas insistiu para que a filha contasse o real motivo da reunião do professor com os alunos, o caso aconteceu no último dia 9
A diretora da escola, Maria de Fátima Moraes, afirmou que o professor já está em processo de demissão. E que não sabia o teor da suposta aula particular. “No primeiro momento o advertimos porque ele não pode dar aula particular para um aluno para o qual já leciona.”
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Foto: Rede Record
A Justiça do Rio só vai se pronunciar sobre o caso após o resultado dos exames feitos pelos alunos no Instituto Médico Legal. Se comprovadas as acusações, o professor pode responder por estupro de vulnerável, apologia ao crime e tráfico de drogas.
O caso está registrado na Delegacia de Irajá (38ª DP). Segundo o delegado Paulo Henrique da Silva, os depoimentos dos alunos e pais foram concisos. “Os depoimentos são transparentes e não deixam dúvida da existência do fato. Foi coletada urina dos alunos para verificar presença de LSD. Também solicitamos diligências que ainda estão pendentes.”

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