Criticando o que classifica como falta de compromisso com a verdade, Rui Costa desmente informações veiculadas no programa eleitoral da oposição sobre o polo calçadista do Sudoeste baiano. “Diferente do que foi dito, a Azaléia/Vulcabrás não fechou na Bahia”, afirmou. “É espantoso como usam inverdades como essa, manipulando a opinião pública”, criticou. “A Azaleia continua operando em Itapetinga, gerando 5.400 empregos”. atestou. “Para registrar, em toda a Bahia, foram criados mais de 584 mil novos empregados com carteira assinada. Os investimentos realizados somaram US$ 8 bilhões entre 2007-2012”.
A Azaléia/Vulcabrás foi implantada inicialmente com galpões em diversas localidades, o que, consequentemente, dificultou e aumentou os custos logísticos e administrativos. Para reduzir prejuízos e enfrentar a concorrência chinesa, a empresa decidiu fechar 17 galpões, em 2011, e concentrar a produção em Itapetinga. O governo Jaques Wagner conseguiu reocupar 11 dessas instalações. “Até o final do ano os outros abrigarão outros negócios”, garantiu Rui. “Só temos uma coisa na vida: a palavra. Se abrirmos mão da verdade não poderemos mais andar de cabeça erguida”, falou. “Posso perder um voto aqui outro ali, mas vou seguir sempre comprometido com a verdade”.
As informações passadas por Rui são confirmadas pelo prefeito de Itapetinga, José Carlos Moura de Itapetinga-BA, que lembrou: “O fechamento das filiais ocorreu por questões de mercado e logística. Wagner lutou e atraiu novas empresas, que, logo depois do início do funcionamento, anunciaram expansão”.
No Sudoeste, Rui faz questão de frisar que o polo calçadista atraiu novas empresas, que estão em franca produção, empregando 1200 pessoas em Itororó, Itapetinga, Firmino Alves e Itambé. “A Calçados Irmãos Soares, Confecção Bozzi, Calçados Itambé, Fundição Sanag estão instaladas na região. A Gold Participações vai fabricar calçados femininos, em Itambé”, acrescentou.
Rui lembrou que o ex-governador já havia faltado com a verdade antes, quando disse que construiu os hospitais de Alagoinhas e de Ribeira do Pombal. “São unidades que existem há mais de 50 anos. Se ampliar e reformar para ele é construir, Jaques Wagner, então, construiu o Hospital Geral e o Roberto Santos, que estão sendo reformados e terão a capacidade de atendimento duplicada”, provocou. “O hospital Prado Valadares, em Jequié, seguindo essa lógica da oposição, também pode ser considerado como “construído” na gestão do PT, na Bahia”, alfinetou.
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