Há um “claro consenso da ciência de que a maconha é muito menos prejudicial para a saúde humana que a maioria das outras drogas proibidas e é menos perigosa do que substâncias altamente viciantes, mas perfeitamente legais, como álcool e tabaco”. A afirmação é de editorial publicado pelo “New York Times” nesta quarta-feira. Citando estudos científicos, o jornal americano lista uma série de argumentos contra crenças em torno da cannabis. Desde sábado, a publicação vem divulgando uma série de textos defendendo a legalização da droga, na parte de opinião.
Segundo o jornal O Globo, no editorial “O que a ciência diz sobre maconha”, o “NYT” aponta um abismo entre as “políticas policiais federais antiquadas” do país e os estudos científicos sobre o assunto. O jornal argumenta que a maconha não pode levar a uma overdose fatal e tem baixas propriedades viciantes, além de defender que a afirmação de que a erva leva ao uso de drogas mais fortes vem sendo refutada.
“Isso não quer dizer que a maconha é inofensiva”, pondera o texto, para em seguida listar riscos como a interferência no rendimento do trabalho e do desempenho escolar do usuário. Segundo o jornal, no entanto, esses problemas não justificam sanções penais àqueles que portam a droga. O editorial afirma que há evidências de que a regulação diminuiria o consumo entre adolescentes, o que ocorreu no Colorado, onde a droga foi legalizada. E cita estudos científicos, como uma pesquisa britânica de 2010 com 20 drogas que apontou o álcool como a mais nociva, usando parâmetros como associação ao crime e desagregação familiar. A maconha apareceu em oitavo lugar. (Jornal O Globo)
Segundo o jornal O Globo, no editorial “O que a ciência diz sobre maconha”, o “NYT” aponta um abismo entre as “políticas policiais federais antiquadas” do país e os estudos científicos sobre o assunto. O jornal argumenta que a maconha não pode levar a uma overdose fatal e tem baixas propriedades viciantes, além de defender que a afirmação de que a erva leva ao uso de drogas mais fortes vem sendo refutada.
“Isso não quer dizer que a maconha é inofensiva”, pondera o texto, para em seguida listar riscos como a interferência no rendimento do trabalho e do desempenho escolar do usuário. Segundo o jornal, no entanto, esses problemas não justificam sanções penais àqueles que portam a droga. O editorial afirma que há evidências de que a regulação diminuiria o consumo entre adolescentes, o que ocorreu no Colorado, onde a droga foi legalizada. E cita estudos científicos, como uma pesquisa britânica de 2010 com 20 drogas que apontou o álcool como a mais nociva, usando parâmetros como associação ao crime e desagregação familiar. A maconha apareceu em oitavo lugar. (Jornal O Globo)
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