Presidente Dilma Rousseff (Foto: Agência Brasil)
A campanha eleitoral brasileira começa a se preparar para a etapa midiática que terá início dentro de 15 dias, quando a propaganda oficial de cada partido vai invadir a televisão brasileira, em horário gratuito e obrigatório. É nesse momento que 20 milhões indecisos, dos 142.467.862 de eleitores deste ano, vão começar a flertar com os candidatos a futuro presidente ou presidenta do Brasil. Eles já estão nos estúdios, ensaiando seus discursos na TV.
Mas, enquanto os programas não começam, a batalha eleitoral se concentra na arena das denúncias, com notícias sobre a conduta de cada candidatura chegando como petardos nos comitês das campanhas. A primeira vítima do chumbo trocado foi Aécio Neves, do PSDB, com a descoberta de um aeroporto construído na cidade mineira de Cláudio, a seis quilômetros de uma fazenda da sua família. A obra foi financiada com dinheiro público quando Neves era governador. O candidato argumentou que o terminal respondia às necessidades da comunidade e depois admitiu ter usado a pista, que ainda não tinha a autorização da Agência Nacional de Aviação Civil para funcionar.
Neste final de semana, a munição se voltou para a candidatura do PT, com as denúncias feitas pela revista semanal Veja sobre uma suposta armação na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a Petrobras. A revista teve acesso a um vídeo em que se ouvia uma conversa entre José Eduardo Barrocas (o chefe do escritório da estatal em Brasília), Bruno Ferreira (um advogado da companhia) e um homem não identificado. Os três falam sobre uma lista de perguntas que seriam feitas aos executivos do Petrobras pelos integrantes da CPI que investigava a compra da refinaria americana Pasadena. (Carla Jiménez, El País)
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