Otto tem vivido uma duradoura “lua mel” com os aliados políticos e em tese não teria porque encerrar este período. Não deve, portanto, mudar a linha de discurso. A garantia na chapa majoritária da base do governo já foi dada. O problema começa quando o próprio “timoneiro” o coloca em uma situação um tanto quanto desconfortável.
Embora Otto venha se esforçando, ao menos publicamente, para manter-se apenas na disputa pelo Senado, a imprensa e os aliados políticos sempre o coloca na lista de possibilidades para a sucessão de Jaques Wagner. Na última sexta-feira (24), foi a vez do petista listar o nome do vice como pré-candidato.
Em entrevista a diversas rádios da Região Metropolitana de Salvador, mais precisamente de Dias D`Ávila, Wagner empurrou a decisão sobre o candidato da base para janeiro e fevereiro. Já houve defesa para acontecer em setembro deste ano, o governador falou em novembro ou dezembro.
Conforme revelou o colunista de A Tarde, Levi Vasconcelos, Wagner listou os sete nome talhados no mural das relações institucionais: temos os quatro do PT (Rui Costa, José Sérgio Gabrielli, Luiz Caetano e Walter Pinheiro), e temos Lìdice da Mata (PSB), Marcelo Nilo (PDT) e Otto Alencar (PSD).
Otto é o caso mais recente de agente político que diz não querer, faz movimento para outra posição, mas, por uma razão ou por outra, pode aproveitar a solicitude alheia e montar no “cavalo selado”.
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