sábado, 24 de agosto de 2013

Cavalo selado para Otto Alencar


 
O vice-governador Otto Alencar (PSD) tem dito em todas as entrevistas que concedeu recentemente que é “candidato a candidato” ao senado. Alguns petistas avaliam as declarações como uma espécie de “deixa estar”, enquanto outros confiam na lealdade do também secretário estadual de Infraestrutura.

Otto tem vivido uma duradoura “lua mel” com os aliados políticos e em tese não teria porque encerrar este período. Não deve, portanto, mudar a linha de discurso. A garantia na chapa majoritária da base do governo já foi dada. O problema começa quando o próprio “timoneiro” o coloca em uma situação um tanto quanto desconfortável.

Embora Otto venha se esforçando, ao menos publicamente, para manter-se apenas na disputa pelo Senado, a imprensa e os aliados políticos sempre o coloca na lista de possibilidades para a sucessão de Jaques Wagner. Na última sexta-feira (24), foi a vez do petista listar o nome do vice como pré-candidato.

Em entrevista a diversas rádios da Região Metropolitana de Salvador, mais precisamente de Dias D`Ávila, Wagner empurrou a decisão sobre o candidato da base para janeiro e fevereiro. Já houve defesa para acontecer em setembro deste ano, o governador falou em novembro ou dezembro.

Conforme revelou o colunista de A Tarde, Levi Vasconcelos, Wagner listou os sete nome talhados no mural das relações institucionais: temos os quatro do PT (Rui Costa, José Sérgio Gabrielli, Luiz Caetano e Walter Pinheiro), e temos Lìdice da Mata (PSB), Marcelo Nilo (PDT) e Otto Alencar (PSD).

Otto é o caso mais recente de agente político que diz não querer, faz movimento para outra posição, mas, por uma razão ou por outra, pode aproveitar a solicitude alheia e montar no “cavalo selado”.

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