Há alguns dias, toda vez que Théo pensa em Morena e vice-versa entra a música "I’ll Never Love This Way Again", sucesso na voz de Dione Warwick, que ganhou uma versão da cantora Jesuton.
A mudança fez surgir algumas piadas, um amigo do blog, por exemplo, ligou para dizer: "Viu que o Theo não é mais o cara? A música mudou". Ele se referia ao sucesso "Esse Cara Sou Eu", de Roberto Carlos, que até pouco tempo embalava as cenas do casal de protagonistas do folhetim.
Toda novela tem a trilha nacional e internacional e elas se alternam com o tempo (ainda bem!), mas, no caso de "Salve Jorge", o comentário vem acompanhado de um fato: o Théo de Rodrigo Lombardi está longe de ser o cara, como blog já disse.
O ator foi o 'cara' ao dar vida a Tadeu em "Pé na Jaca", quando se destacou em meio há tantos bonitões na novela de Carlos Lombardi (que não foi tão bem no ibope assim) e também foi o 'cara' ao interpretar o charmoso e inesquecível Raj de "Caminho das Índias". Em "Salve Jorge", sua interpretação está muito parada, pensativa demais, sem ação (aliás, também estava em "Passione"). Ameaçou melhorar, mas parou novamente.
Théo sofre, tenta vingar a amada, reza (notaram que a Igreja de São Jorge voltou a aparecer na trama?), se envolve com outras mulheres e faz cara de choro ao pensar na amada. Bom seria se baixasse uma (ou duas?) Lucimar nele! Talvez as coisas mudem quando o capitão for atrás de Morena na Turquia e coisa e tal, mas a verdade é que o personagem se perdeu no meio da novela. Começou bem e foi murchando. Uma pena.
Comenta-se que Zyah leva muito mais jeito para ser 'o cara', porém quem está se revelando 'o tal' é Mustafá, que tentou comprar, esconde e protege Morena.
Nos próximos capítulos, Mustafá vai ameaçar Russo ao dizer que sabe o que o capanga e suas comparsas aprontaram com a moça.
Antonio Calonni merece. Estava um pouco apagado na história no começo, porém foi ganhando força e virou 'o cara' com jeito de sultão.
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