sábado, 12 de janeiro de 2013

Paulo Magalhães Júnior é nomeado e ganha uma ”boquinha” na Agerba


Na boquinha da Agerba, Paulo Magalhães Júnior terá uma tarefa hercúlea pela frente: calcular, por ano, três tarifas da área de transporte. Não vai sobrar tempo pra nada…
REDAÇÃO DO JORNAL DA MÍDIA
Arrumaram uma boquinha para o vereador derrotado Paulo Magalhães Júnior (PSC). O filho do deputado federal Paulo Magalhães, que integra a base do governador Jaques Wagner (viram ele no palaque de Pelegrino na campanha? Meio constrangido, mas estava lá firme, assim como César Borges, José Rocha, Otto Alencar, a nata do carlismo todinha), foi nomeado através de portaria publicada hoje no Diário Oficial do Estado.
A portaria nomeando o ex-verador é assinada pelo diretor-executivo da Agerba, Eduardo-Pessoa.
A portaria da Agerba nomeando o ex-vereador foi publicada hoje no DO
A publicação não faz qualquer referência sobre o cargo de diretor que Paulo Magalhães Júnior vai ocupar na agência de regulação. Só cita o símbolo do cargo: DAS 2-C. Mas o cargo é diretor de Tarifas.
Não se trata de nenhum salário exorbitante.
O ex-vereador vai embolsar aí uns R$ 10 mil paus por mês, contra os R$ 60 mil (com todas as vantagens) da Câmara. A diferença é grande, mas não é nada mal para quem está “desempregado”. Quebra um bom galho.
Apesar de a portaria não citar o cargo, sabe-se que a intenção de Paulo Magalhães Júnior em sua ”estreia” no mercado de regulação do país em galgar cargos no alto escalão da Agerba.
Ou seja, em uma das três diretorias da autarquia.
As informações apontam para duas diretorias: Diretoria de Pesquisas Sócio Econômicas ou Diretoria de Qualidade e Serviços. A primeira é ocupada por Cássio Moretti e a segunda por Rondon Brandão. Cássio é indicado do deputado estadual Roberto Carlos (PDT), em baixa.
Rondon retornou para a Agerba como diretor pelas mãos de Marcos Medrado, mas hoje é afilhado do fortíssimo vice-governador Otto Alencar, o controlador e acionista majoritário da Agerba.
Paulo Magalhães Júnior entra na Agerba com o respaldo de Otto Alencar. Inicialmente, segundo as informações obtidas pelo JORNAL DA MÍDIA, ele vai responder pela diretoria de Tarifas, e terá a tarefa hercúlea de calcular reajuste de três tarifas por ano: transporte intermunicipal, transporte hidroviário e rodovias pedagiadas – a tarifa de gás da Bahiagás não precisa calcular, pois já vem carimbada pelo governo e Petrobras.
Apesar de ter sido criada para regular e fiscalizar serviços públicos concedidos, a Agerba é uma casa que funciona hoje especialmente para abrigar apadrinhados políticos. A autarquia, que já foi referência nacional, tem um quadro político bastante eclético, abrigando correntes de César Borges, Paulo Souto, Otto Alencar, Roberto Carlos, João Bonfim, entre outros. Mas quem canta no terreiro é Otto Alencar.
Na Agerba, Paulo Magalhães Júnior já está escalado para fazer dupla com Guilherme Bonfim, diretor de Fiscalização e filho do deputado João Bonfim. Apesar da exuberância do cargo que ocupa, Guilherme nunca foi visto fiscalizando coisa nenhuma.

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