Foto: Divulgação (arquivo)
Há quase três anos, na ocasião da reinauguração do Palácio Rio Branco, o governador Jaques Wagner afirmou que passaria a despachar no prédio histórico duas vezes por semana. Esse seria um dos motivos para o alto investimento na restauração. Apenas com o Palácio Rio Branco foram gastos mais de R$ 7 milhões.
A iniciativa integrou o Programa de Desenvolvimento do Turismo no Nordeste, com obras de recuperação de monumentos tombados como patrimônios culturais, executadas pelo IPAC e coordenadas pelo Governo do Estado. Segundo o historiador Ricardo Garrido, o aguardado despacho contribuiria para a revitalização do centro histórico e, consequentemente, valorizaria o edifício de grande importância histórica para a cidade.
"Dentro do Palácio Rio Branco era centralizado toda a administração da cidade de Salvador naquela região. Então, o despacho da Câmara Federal, o despacho do prefeito, tudo saia de lá. Com todas as decisões saindo de lá, você teria um controle maior do poder executivo, de modo que o Palácio Rio Brando foi criado de forma estratégica. Lamentavelmente, de lá para cá, o poder executivo foi se diluindo, foi perdendo essa função. O Palácio Rio Branco foi sendo esvaziado, assim como o Palácio Thomé de Souza foi sendo esvaziado e a própria Câmara Municipal, que apesar de ainda continuar ali, funciona de forma bastante precária", ressalta Garrido.
Primeira sede do governo no Brasil, a história do Rio Branco começou em 1549, com a fundação da cidade pelo governador-geral Thomé de Souza. Em todo o governo colonial, até 1763, todas as decisões sobre o país eram tomadas no palácio. O edifício foi estrategicamente construído na parte alta de Salvador e assistiu a momentos importantes, como a expulsão dos holandeses da cidade. Além disso, o local é também referência arquitetônica.
"É lamentável que nós tenhamos um palácio como aquele, com uma arquitetura absolutamente invejável, o local aprazível e não tenha serventia alguma e mesmo turístico é um absurdo. Por que os turistas que vêm para Salvador não têm ideia de que aquilo dali foi um dia o palácio do governo. Eu acho que era de bom tom o governador voltar a despachar no local. Qualquer que seja o governador, até para revitalizar aquela área", lamentou Garrido.
Segundo a assessoria da Secult, o local, além de sede do órgão, abriga também o museu dos governadores, aberto ao público e com visitas guiadas. Para o deputado da oposição Carlos Geilson, do PTN, o governador está distante do povo. O despacho, mesmo que feito duas vezes por semana, teria um efeito simbólico positivo.
A iniciativa integrou o Programa de Desenvolvimento do Turismo no Nordeste, com obras de recuperação de monumentos tombados como patrimônios culturais, executadas pelo IPAC e coordenadas pelo Governo do Estado. Segundo o historiador Ricardo Garrido, o aguardado despacho contribuiria para a revitalização do centro histórico e, consequentemente, valorizaria o edifício de grande importância histórica para a cidade.
"Dentro do Palácio Rio Branco era centralizado toda a administração da cidade de Salvador naquela região. Então, o despacho da Câmara Federal, o despacho do prefeito, tudo saia de lá. Com todas as decisões saindo de lá, você teria um controle maior do poder executivo, de modo que o Palácio Rio Brando foi criado de forma estratégica. Lamentavelmente, de lá para cá, o poder executivo foi se diluindo, foi perdendo essa função. O Palácio Rio Branco foi sendo esvaziado, assim como o Palácio Thomé de Souza foi sendo esvaziado e a própria Câmara Municipal, que apesar de ainda continuar ali, funciona de forma bastante precária", ressalta Garrido.
Primeira sede do governo no Brasil, a história do Rio Branco começou em 1549, com a fundação da cidade pelo governador-geral Thomé de Souza. Em todo o governo colonial, até 1763, todas as decisões sobre o país eram tomadas no palácio. O edifício foi estrategicamente construído na parte alta de Salvador e assistiu a momentos importantes, como a expulsão dos holandeses da cidade. Além disso, o local é também referência arquitetônica.
"É lamentável que nós tenhamos um palácio como aquele, com uma arquitetura absolutamente invejável, o local aprazível e não tenha serventia alguma e mesmo turístico é um absurdo. Por que os turistas que vêm para Salvador não têm ideia de que aquilo dali foi um dia o palácio do governo. Eu acho que era de bom tom o governador voltar a despachar no local. Qualquer que seja o governador, até para revitalizar aquela área", lamentou Garrido.
Segundo a assessoria da Secult, o local, além de sede do órgão, abriga também o museu dos governadores, aberto ao público e com visitas guiadas. Para o deputado da oposição Carlos Geilson, do PTN, o governador está distante do povo. O despacho, mesmo que feito duas vezes por semana, teria um efeito simbólico positivo.
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