quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Bandidos pedem oração e enquanto mantém família baiana refém em SE


imageFamilia baiana ficou com os bandidos em Umbaúba, Sergipe
Após o pânico que tomou conta da cidade de Umbaúba, em Sergipe, na tarde da última segunda-feira (03), foi constatado também que uma familia ficou em cativeiro durante toda a tarde e início da noite.
Segundo informações da jovem Jaianny  Dórea, irmã da pequena Júlia, os bandidos em momento algum foram agressivos e se preocuparam muito com a sua irmã. Jaianny garantiu que os homens se mostraram muito arrependidos e falavam bastante  em Paz.

“Os bandidos em momento algum falaram em violência,muito pelo contrario,falavam de paz, disseram  que  não  iriam fazer nenhum mal e pediram para  o pessoal ficar tranquilo e colocou a bebê no colo”, declarou à jovem.

Assim que um dos assaltantes colocou a pequena no colo, ela sorriu e ele, bastante atencioso, brincou com a criança  e a elogiava, lembrando da sua filha também de quatro meses. Segundo os relatos, com o bebê no colo, o assaltante falava ser ex-evangélico e pedia muita oração a uma das reféns que é evangélica.

“Eu era evangélico, mas me distanciei de Deus e agora estou nessa vida, peço que a senhora ore muito por nós”, declarou o bandido que reconheceu estar pagando o preço de ter se afastado de DEUS. Mostrando arrependimento, o assaltante prometeu mudar de vida. “Irei reconstruir a minha vida”, dizia o homem.

O assaltante trocou muito carinho com Júlia, 4 meses, e a toda hora perguntava se ela não estava com fome. Assim que a criança dormiu, ele pegou um ventilador e colocou próximo dela para amenizar o calor. A todo o momento, segundo informações, eles pediam apenas tranquilidade, orações e água, principalmente o assaltante baleado.

Em um momento tenso, o assaltante se ajoelhou, juntamente com Michele, uma das reféns, e juntos oraram para que tudo ocorresse bem. Michele é evangélica e tia da pequena Júlia. Além de água, o homem baleado pedia cigarros para amenizar o nervosismo.

Ainda conforme Jaianny Dórea, durante todo o tempo em cárcere, as vítimas não sofreram em hipótese alguma agressão verbal e nem física e salientou que nenhum deles foi ignorante.

Um dos assaltantes pegou uma das armas e mostrou para uma das vítimas, sugerindo que a vítima segurasse a arma com as próprias mãos, porém, a vítima se recusou e não quis segurar a arma.

Ainda segundo informações, o bandido orientou a proprietária da casa a  fazer o almoço e a todo momento lamentava a situação. “Minha tia pode fazer seu almoço tranquila”, afirmava um dos bandidos.

Durante todo o tempo, os assaltantes ficaram sentados juntos com as vitimas, sempre desabafando e se lastimando da vida que  levam. “Ainda vou sair dessa vida, me  afastei do que  era bom e estou pagando pelo preço do pecado”, lamentou um deles. (Informações do site nenoticias/ Foto: divulgação). 

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