O juiz da 166ª Zona eleitoral, Eros Cavalcanti, no sul da Bahia, entende, assim como outros magistrados, que o parecer do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) é decisivo nos casos de rejeição de contas de gestores e ex-gestores.
Em decisão, que cabe recurso, a Justiça Eleitoral acaba de indeferir as candidaturas do atual do ex-prefeito de Itacaré Jarbas Barbosa (PSB), do atual prefeito de Barro Preto Adriano Clementino (PMDB) e barrou também o ex-prefeito de Buerarema Orlando Filho (PRTB), que é primo da deputada Cláudia Oliveira e está envolvido até o pescoço no esquema de compra de votos nas eleições de 2010 na região, que ajudou a eleger a parenta.
O caso está sendo investigado pela justiça e os envolvidos no esquema, o ex-prefeito de Buerarema, incluso, começaram a ser ouvidos pela justiça. Pelas fartas provas colhidas na Operação Paga deflagrada pela Polícia Federal no dia da eleição, Cláudia corre o risco de entrar para a história como a primeira deputada cassada da Bahia.
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