sábado, 18 de agosto de 2012

APÓS UM ANO DE CASADOS: JOVENS SOFREM PRECONCEITO DEVIDO A OPÇÃO SEXUAL.



Passado um ano da realização da primeira união estável homoafetiva entre dois homens na cidade de Sobral, a realidade para o casal Halphe e Tairone não tem sido fácil devido a questões de preconceito na hora de arrumar um emprego. Ambos tem experiência em empregos anteriores, boa aparência, e são universitários. Halphe está concluindo Pedagogia, e Tairone, Ciências da Computação.
Segundo eles, desde que casaram, ninguém mais na cidade quer lhes dar trabalho. Tairone trabalhava na época, mas logo depois da divulgação do casamento, foi demitido sem que houvesse uma explicação convincente. “Sempre que vamos entregar currículos em lojas, estabelecimentos, já sabendo que ali existe a vaga, nos dizem que não tem vagas. E nas poucas entrevistas de emprego que fazemos, quando mencionamos o parentesco de ‘casados’, a empresa nunca mais liga, não nos procura mais, puro preconceito velado”, revela Halphe, que não se sente arrependido de sua decisão.

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