O candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo, José Serra, não quis responder, nesta terça-feira, os comentários feitos pelo adversário e candidato do PMDB, Gabriel Chalita. Mais cedo, o peemedebista disse que o depoimento de Paulo Preto na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Cachoeira pode afetar a campanha eleitoral em São Paulo.
"Não teve muito impacto ainda (a CPI), mas a convocação do Paulo Preto está muito ligada ao Governo de São Paulo e ao ex-governador José Serra", afirmou Chalita em visita à Comunidade Real Parque, na capital. A referência é a convocação de Paulo Vieira de Souza, ex-diretor da Dersa que, durante o governo Serra, participou da ampliação da Marginal do Tietê em obra executada pela construtora Delta. Souza foi apontado como o arrecadador de um suposto caixa-dois de campanha do PSDB - o que ele e o partido negam.
Ao ser questionado sobre o assunto, Serra ironizou. "Jura? Intressante".
No entanto, o tucano aproveitou para dizer que a CPI está sendo usada como instrumento político pelo PT. "A CPI está sendo utilizada como instrumento político tipicamenete petista. E está sendo usado como aparato do Estado para opimir e hostilizar os adversários. Tudo mais é fazer o jogo deles (PT) nesse sentido", disse.
Serra também não quis comentar sobre a saída do seu coordenador de campanha, Edson Aparecido, que deve deixar a equipe de Serra nas eleições, conforme informou o jornal Folha de S. Paulo. Ele se limitou apenas a dizer que isso não muda em nada sua campanha.
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