sábado, 14 de julho de 2012

Hoteleiros apostam no Porto Sul como vetor de expansão do turismo


O  Sul da Bahia possui um dos mais belos  litorais do mundo, que atrai pessoas de todo o mundo a cidades como Ilhéus, Itacaré e Canavieiras. São mais de 300 quilômetros de praias e um patrimônio histórico e cultural consagrado nos livros de Jorge Amado. Ainda assim, o turismo é uma atividade incipiente, incapaz de suprir os efeitos da crise na lavoura cacaueira, que durante quase um século foi o sustentáculo da economia regional.
Conciliar e expandir a atividade turística a partir da implantação de um novo modelo econômico que inclui a construção do Porto Sul, da Ferrovia Oeste Leste e de um aeroporto internacional em Ilhéus, é considerado fundamental por hoteleiros, comerciantes e operadores de turismo. Eles apóiam a construção da Ferrovia Oeste Leste, já em andamento, e do Porto Sul, projeto de R$ 3,5 bilhões que terá um porto público do Governo da Bahia e um terminal privativo, operado pela Bahia Mineração.
O início das obras do Porto Sul depende da concessão da Licença Ambiental, em fase de avaliação pelo Ibama. Hanns Schaeppi, 84 anos, pioneiro na implantação do primeiro hotel voltado para o turismo, em 1981, e da primeira fábrica de chocolate, em 1985, em Ilhéus, é um dos defensores do Porto Sul. “O porto vai trazer novas oportunidades para a cidade, que estagnou por conta da crise na lavoura cacaueira, alavancando setores como a indústria e  o turismo, que depende muito do período de férias no Sul do País, e pode crescer com o setor de negócios”, afirma Hans. “Teremos um aeroporto internacional integrado ao Porto Sul, possibilitando a ocupação permanente da rede hoteleira, além de atrair eventos de médio e grande porte, como congressos, seminários”, destaca o hoteleiro e industrial, para quem “o futuro da região passa pelo Porto Sul, com  todos os empreendimentos que ele vai atrair”.

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