O Irã anunciou nesta terça-feira a intenção de fabricar seu primeiro submarino movido a energia nuclear, informou a agência de notícias oficial Fars. O anúncio pode acentuar as preocupações ocidentais a respeito do programa atômico do país dias antes de novas negociações sobre o tema.
"Passos preliminares para fazer um submarino nuclear começaram e esperamos ver o uso de ... submarinos nucleares na Marinha no futuro", disse o subcomandante da Marinha, Abbas Zamini.
Muitos submarinos movidos a energia nuclear usam como combustível o urânio enriquecido até um grau compatível para bombas atômicas, segundo Mark Hibbs, especialista em proliferação nuclear da entidade norte-americana Fundo Carnegie para a Paz Internacional.
Ele sugeriu que Teerã poderia usar o projeto de submarino para justificar o refino de urânio até níveis mais elevados.
Analistas dizem, porém, que o Irã às vezes exagera seus avanços nucleares e militares, para tentar fortalecer seu poder de barganha com as potências mundiais que buscam restringir o programa iraniano de enriquecimento de urânio.
Teerã insiste no caráter pacífico das suas atividades, dizendo que seu objetivo é apenas gerar eletricidade com fins civis. Zamini disse que todos os países têm direito ao uso pacífico da energia nuclear, inclusive para o sistema de propulsão das suas embarcações, segundo a Fars.
"Passos preliminares para fazer um submarino nuclear começaram e esperamos ver o uso de ... submarinos nucleares na Marinha no futuro", disse o subcomandante da Marinha, Abbas Zamini.
Muitos submarinos movidos a energia nuclear usam como combustível o urânio enriquecido até um grau compatível para bombas atômicas, segundo Mark Hibbs, especialista em proliferação nuclear da entidade norte-americana Fundo Carnegie para a Paz Internacional.
Ele sugeriu que Teerã poderia usar o projeto de submarino para justificar o refino de urânio até níveis mais elevados.
Analistas dizem, porém, que o Irã às vezes exagera seus avanços nucleares e militares, para tentar fortalecer seu poder de barganha com as potências mundiais que buscam restringir o programa iraniano de enriquecimento de urânio.
Teerã insiste no caráter pacífico das suas atividades, dizendo que seu objetivo é apenas gerar eletricidade com fins civis. Zamini disse que todos os países têm direito ao uso pacífico da energia nuclear, inclusive para o sistema de propulsão das suas embarcações, segundo a Fars.
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