A corregedora nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, se emocionou nesta sexta-feira (3) ao falar sobre o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) que manteve a autonomia do Conselho Nacional de Justiça (STF) para investigar juízes e servidores. "Eu me emocionei a cada voto, e, quando me perguntaram o que eu iria fazer, eu disse: 'dormir, porque não durmo há três meses'", afirmou a corregedora com a voz embargada. Para a ministra, a "Justiça brasileira sai engrandecida" com o resultado do julgamento. Nesta quinta (2), por 6 votos a 5, o plenário do STF decidiu que o CNJ tem competência para iniciar investigações antes das corregedorias dos tribunais. Nesta sexta, mais cedo, a corregedora afirmou, no entanto, que, mesmo com a decisão, investigações do órgão em 22 tribunais do país e que envolvem mais de 3 mil juízes e servidores do Judiciário continuam suspensas. Liminar concedida pelo ministro Ricardo Lewandowski em dezembro de 2011 suspendeu apurações do conselho sobre o crescimento patrimonial de magistrados. O ministro atendeu a um pedido de associações de magistrados, que entraram no Supremo com uma ação questionando a legalidade da atuação do CNJ...
Nenhum comentário:
Postar um comentário