Foto: Gustavo Lima/ Ag. Câmara
O presidente do PCdoB na Bahia, deputado federal Daniel Almeida, saiu em defesa do partido e do ministro do Esporte, Orlando Silva, acusado de participação em esquema de desvio de recursos do programa Segundo Tempo, que repassa verbas a ONGs para incentivar a prática de esportes entre jovens. Em entrevista ao programa Acorda pra Vida, da Rede Tudo FM 102.5, nesta segunda-feira (17), o parlamentar afirmou que tanto as denúncias contra Silva, quanto contra Haroldo Lima, acusado de desvios na Agência Nacional de Petróleo (ANP), fazem parte de uma campanha para enfraquecer a legenda. “Essa movimentação de ataque ao nosso partido é uma tentativa de jogar todos na vala comum. Nós não aceitamos isso e vamos reagir de forma muito veemente”, declarou Almeida, que criticou a postura do deputado federal ACM Neto (DEM) ao pedir a cabeça do ministro. Segundo o comandante estadual comunista, o partido condena qualquer tipo de prática irregular e quer “absoluto rigor” na apuração do caso. “Se depender da vontade da bancada, ele deve comparecer amanhã na Câmara para prestar esclarecimentos. Ele já se prontificou a fazer isso até para preservar a própria honra, já que ele disse que está sendo caluniado e faz parte de uma farsa, uma tentativa de chantagem”, afirmou. O autor das denúncias, o policial militar João Dias Ferreira, é ex-militante da legenda, fato que, de acordo com Almeida, não significaria que ele tenha afinidade com o projeto político da sigla. “É possível que pessoas mal intencionadas, que não estão de acordo com o perfil do PCdoB, possam ingressar no partido por certo tempo. Não podemos condenar toda a família porque um membro fez algo indevido, cometeu um ato falho ou um crime”, acredita.
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